Helinho justiceiro: o controverso assassino adolescente do submundo criminal brasileiro

Helinho justiceiro: o controverso assassino adolescente  do submundo criminal brasileiro



Hélio José Muniz Filho, mais conhecido como Helinho Justiceiro,  nasceu em Camaragibe em 22 de junho de 1977 e faleceu em Recife em 15 de janeiro de 2001 e, aos 24 anos, era acusado de ter cometido 65 assassinatos. 

Sua trajetória começou aos 16 anos de idade, em 1993, fazendo dele o justiceiro mais jovem do Brasil, sendo marcada por controvérsia e mitos, rendendo a ele o apelido de Pequeno Príncipe..

Vale ressaltar que nem todos os casos eram confirmados como envolvendo criminosos, sendo essa uma percepção popular. Em 1997, Hélio foi preso no Presídio Professor Aníbal Bruno, considerada uma das instituições penais mais perigosas da cidade de Recife.

História do assassino justiceiro se tornou o documentário "O Rap do Pequeno Príncipe Contra as Almas Sebosas"


Um fato curioso é que sua vida no crime foi retratada em um documentário intitulado "O Rap do Pequeno Príncipe Contra as Almas Sebosas", lançado em 2001. Essa produção cinematográfica se baseava em sua trajetória, tornando-o ainda mais conhecido no cenário nacional.

No entanto, o destino de Hélio foi trágico. Ele foi brutalmente assassinado por três detentos no Presídio de Segurança Máxima Aníbal Bruno, onde cumpria sua pena até o ano de 2001. 

Augusto Marques de Oliveira, 23 anos, Cláudio da Silva, 18 anos, e Marcelo Carlos de Lima esfaquearam Hélio no pescoço, costelas e braço utilizando um estilete ou faca. Mesmo sendo levado ao Hospital Otávio de Freitas, no Recife, ele não resistiu aos ferimentos e faleceu.


De acordo com relatos, Hélio era chaveiro no pavilhão J do presídio, que abrigava 63 detentos perigosos. No momento do ocorrido, ele estava prestes a fechar a cela 7 quando foi surpreendido pelos três indivíduos. O diretor-adjunto do presídio, tenente Antônio Soares, confirmou os detalhes da agressão.

A notícia do ferimento de Hélio causou tumulto entre os visitantes, resultando em uma correria no local. Os funcionários da Secretaria da Justiça, que estavam realizando o cadastramento de familiares dos detentos, tiveram que interromper suas atividades devido à confusão.

Vale mencionar que Hélio José Muniz Filho alegou ter confessado os assassinatos devido a ameaças recebidas por parte da Polícia Civil e da Delegacia do Cordeiro, em Recife. Durante uma audiência com o juiz de plantão da 1ª Vara Criminal, Adeildo Lemos, Hélio afirmou ter a intenção de cometer suicídio, levando o juiz a recomendar vigilância por parte da direção do presídio Aníbal Bruno. O magistrado também sugeriu a realização de um exame de sanidade mental.

Assassino adolescente  Pequeno Príncipe confessou liderar um grupo de juticeiros


Hélio Muniz confessou à polícia ser o líder de um grupo de justiceiros após ter sido detido no município de Paudalho, no estado de Pernambuco. Ele revelou que tinha a intenção de viajar para Carpina com o objetivo de assassinar um homem identificado como Rui. O juiz responsável pelo caso decretou sua prisão pelos assassinatos de Fabiana Cristina da Silva, de 13 anos, e de Luís Gonzaga Aquino, de 28 anos.

Durante o processo referente ao assassinato de Luiz Gonzaga Aquino, ocorrido em 16 de setembro de 1994, na favela do Detran, em Iputinga, Hélio prestou informações ao juiz. Além dele, outro indivíduo acusado de participação no crime foi João Ricardo Ramos da Silva, conhecido como Coquito, que estava foragido na época. 

Hélio José Muniz Filho: O Justiceiro Controverso do Submundo Criminal Brasileiro



Segundo a investigação policial, o crime teria sido cometido com o objetivo de recuperar uma bicicleta roubada pela vítima. Após assassinar Luiz Gonzaga, os agressores roubaram seu relógio e pulseira.

O juiz enfatizou que a Justiça emitiu apenas dois mandados de prisão contra Hélio, apesar de seu nome ter sido mencionado em outros casos. A polícia havia fornecido subsídios suficientes apenas para esses dois casos em particular. 

Além disso, o juiz informou que a próxima audiência seria para ouvir as testemunhas da Promotoria no processo em que Luiz Gonzaga era a vítima.

A trajetória de Hélio José Muniz Filho, conhecido como Helinho Justiceiro, continua sendo um assunto polêmico e controverso no submundo criminal brasileiro. Seus supostos atos de vingança e alegações de perseguição por parte da polícia geraram intensos debates e especulações sobre sua personalidade e motivações.
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