O tempo não existe, é uma mera invenção da humanidade. Trata-se simplesmente de uma projeção quando tratamos do futuro e lembrança quando imaginamos o passado. É tudo uma grande farsa.
O que temos é o hoje, o agora, sem âncoras. Existe a insegurança do agora, essa que nos força a posicionarmos no centro de uma gangorra com preocupações imaginadas, tendo como base o sobe e desce equilibrado entre esses dois conceitos; passado e futuro.
Não percebemos que estamos nesse centro, onde quase nunca realmente sentimos esse movimento. Acordamos pela manhã, trabalhamos, rimos, choramos, criamos e dormimos para que no dia seguinte possamos começar tudo de novo.
Entretanto, não existe o dia seguinte, apenas o agora, o momento, período esse que é tão rápido que já passou e o desperdiçamos com futilidades. Esquecemos que o agora é um momento, um estalo um instante que se foi imediatamente após ser percebido.
Se o tempo não existe, o que fazemos aqui? Vivemos. Sim, estamos vivos no espaço e não no tempo. Estamos vivos porque precisamos manter o ciclo da vida e todos aqueles pelos quais somos responsáveis.
Responsabilidade passageira e, também baseada em projeções.
Os sábios antigos perceberam muito cedo que a preocupação do homem em manter sua linhagem segura, seria a primeira fraqueza humana, e para garantir uma segurança fictícia enxergaram então a possibilidade de controlar toda a raça com a criação do calendário, relógio e outros instrumentos de medições. A segurança da rotina familiar, da lavoura ritmada pelas fases da lua e foi então que inventaram a forma mais eficaz de escravizar o homem e posiciona-lo em um certo período do espaço delimitando em forma de período de tempo.
Seria como nos colocar em uma caixa limitada pelo claro e escuro, verão e inverno, dia cheio de vida e noite cheia de medos, almoço no início da tarde e jantar no entardecer e essa criação delimitadora, passou a definir nossas vidas.
Temos hora para tudo e o dia se fez curto para tantos afazeres, andamos com as algemas no pulso em forma de relógio, e não satisfeitos em se auto escravizar criamos uma novidade, levamos no bolso o ladrão de nossa privacidade, um aparelho capaz de dizer onde estamos, com quem estamos, quantos metros andamos e quanto "tempo levamos para isso".
Somos encontrados em qualquer lugar que estivermos, para nossas tristezas. O sucesso nessa tentativa em medir nossa permanência na terra nos afastou das origens, temos gerações que não sabem que o leite vem da vaca, as frutas das árvores, os legumes da terra.
Estamos insensíveis com o próximo, pois almejamos o amanhã cheio de coisas materiais nos rodeando. E recentemente, com o advento das redes sociais, além de coisas materiais, queremos ainda manter as aparências irreais.
Esse pensamento mesquinho, faz com que o ser humano distorça o seu presente, o seu espaço, gerando energias corporais e mentais destrutivas para o seu presente, para o agora! Tudo em nome de algo que pode nem vir a existir, o depois.
Faça o seu melhor agora que o espaço irá retribuir, não o tempo, esse, apesar de inexistente, é cruel e nos deixou cheio de ilusões no passado.
O que temos é o hoje, o agora, sem âncoras. Existe a insegurança do agora, essa que nos força a posicionarmos no centro de uma gangorra com preocupações imaginadas, tendo como base o sobe e desce equilibrado entre esses dois conceitos; passado e futuro.
Não percebemos que estamos nesse centro, onde quase nunca realmente sentimos esse movimento. Acordamos pela manhã, trabalhamos, rimos, choramos, criamos e dormimos para que no dia seguinte possamos começar tudo de novo.
Entretanto, não existe o dia seguinte, apenas o agora, o momento, período esse que é tão rápido que já passou e o desperdiçamos com futilidades. Esquecemos que o agora é um momento, um estalo um instante que se foi imediatamente após ser percebido.
Se o tempo não existe, o que fazemos aqui? Vivemos. Sim, estamos vivos no espaço e não no tempo. Estamos vivos porque precisamos manter o ciclo da vida e todos aqueles pelos quais somos responsáveis.
Responsabilidade passageira e, também baseada em projeções.
Os sábios antigos perceberam muito cedo que a preocupação do homem em manter sua linhagem segura, seria a primeira fraqueza humana, e para garantir uma segurança fictícia enxergaram então a possibilidade de controlar toda a raça com a criação do calendário, relógio e outros instrumentos de medições. A segurança da rotina familiar, da lavoura ritmada pelas fases da lua e foi então que inventaram a forma mais eficaz de escravizar o homem e posiciona-lo em um certo período do espaço delimitando em forma de período de tempo.
Seria como nos colocar em uma caixa limitada pelo claro e escuro, verão e inverno, dia cheio de vida e noite cheia de medos, almoço no início da tarde e jantar no entardecer e essa criação delimitadora, passou a definir nossas vidas.
Temos hora para tudo e o dia se fez curto para tantos afazeres, andamos com as algemas no pulso em forma de relógio, e não satisfeitos em se auto escravizar criamos uma novidade, levamos no bolso o ladrão de nossa privacidade, um aparelho capaz de dizer onde estamos, com quem estamos, quantos metros andamos e quanto "tempo levamos para isso".
Somos encontrados em qualquer lugar que estivermos, para nossas tristezas. O sucesso nessa tentativa em medir nossa permanência na terra nos afastou das origens, temos gerações que não sabem que o leite vem da vaca, as frutas das árvores, os legumes da terra.
Estamos insensíveis com o próximo, pois almejamos o amanhã cheio de coisas materiais nos rodeando. E recentemente, com o advento das redes sociais, além de coisas materiais, queremos ainda manter as aparências irreais.
Esse pensamento mesquinho, faz com que o ser humano distorça o seu presente, o seu espaço, gerando energias corporais e mentais destrutivas para o seu presente, para o agora! Tudo em nome de algo que pode nem vir a existir, o depois.
Faça o seu melhor agora que o espaço irá retribuir, não o tempo, esse, apesar de inexistente, é cruel e nos deixou cheio de ilusões no passado.
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