Ministro Moraes volta a defender regulação das redes sociais em evento

Um homem de 30 anos foi preso suspeito de importunar sexualmente uma menina de 11 anos, em Avaré (SP), durante a noite de segunda-feira (12).  Conforme o histórico policial, a responsável pela vítima relatou que descobriu o crime após ser avisada por uma amiga.  Em depoimento à polícia, a menina contou que o homem teria a beijado em outras ocasiões. A amiga da tutora ainda mostrou um vídeo do crime aos policias.  O suspeito foi localizado em um endereço indicado pela vítima. Ele estava mancando e alegou que foi agredido pelos familiares da garota. Apesar dos ferimentos, o homem recusou atendimento médico.  Questionado, ele alegou que trata a menina como filha, pois já morou com a mãe dela e que teria a beijado apenas no rosto.  O suspeito, que atualmente responde por tráfico de drogas, foi preso em flagrante por importunação sexual e levado ao Plantão Policial do município, onde aguarda decisão da Justiça.


O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), voltou, nesta terça-feira (13), a defender a regulação das redes sociais e da atuação das grandes empresas de tecnologia no país, depois de afirmar que as chamadas big techs têm “má vontade” em retirar do ar conteúdos ilícitos que atacam a democracia.

Moraes disse que as empresas “já têm o mecanismo” para remover publicações ligadas a pedofilia e outros crimes, e que bastaria estender tais ferramentas para englobar os ataques à democracia e os crimes de ódio, como manifestações nazistas. “O que tem é má vontade, comodismo. É muito dinheiro envolvido. Se é má vontade, tem que ser regulamentado. Faz parte da democracia”, afirmou.

Ele acrescentou que se o Congresso não promover tal regulamentação, como é discutido no chamado Projeto de Lei das Fake News (PL 2630/2020), o Supremo deverá atuar sobre o tema, por meio de uma ação que questiona trechos do Marco Civil da Internet. “Sempre é bom uma regulamentação, mas se não houver isso, o Judiciário, instigado, provocado, ele tem que se manifestar, e vai julgar”, disse o Moraes.

Como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante as eleições, Moraes contou a experiência de ouvir das empresas a alegação de não ser possível remover posts em até uma hora, conforme determinação da Corte Eleitoral. O ministro, contudo, rebateu afirmando que era, sim, possível. “Com um aperto de botão e 100 mil reais de multa por hora, tudo é possível”, disse ele.

As falas ocorreram durante evento para convidados organizado pela revista piauí e patrocinado pelo YouTube, que pertence à Google, uma das maiores empresas de tecnologia do mundo e que é alvo de um inquérito relatado pelo próprio Moraes.

A investigação que tem o Google como alvo foi aberta a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), depois da empresa ter promovido uma campanha contra o PL das Fake News nas vésperas de ele ser votado no plenário da Câmara. Tal campanha acabou resultado no adiamento sem prazo da votação.

Como o Google domina o mercado de buscas na internet, sendo usado por 97% dos brasileiros que utilizam esse tipo de serviço, a PGR quer apurar o possível abuso de poder econômico por parte da empresa no episódio.
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