Coordenador de cartório suspeito de assédio é denunciado por parentes no Fórum de Botucatu

Coordenador de cartório suspeito de assédio é denunciado por parentes no Fórum de Botucatu


O coordenador do cartório da 2ª Vara Criminal do Fórum de Botucatu (SP), Paulo Roberto Maciel, teve a prisão preventiva decretada após denúncias de estupro, importunação e assédio sexual feitas pelo Ministério Público. Agora, duas parentes do suspeito vieram a público e registraram boletim de ocorrência, afirmando terem sido vítimas dele.

Uma das denunciantes procurou a Delegacia de Defesa da Mulher de Botucatu, enquanto a outra fez o registro na cidade onde reside. Segundo o delegado seccional de Botucatu, Lourenço Talamonte, uma das denúncias foi feita após a conclusão do inquérito relacionado a outras vítimas, e também foi informado sobre um boletim de ocorrência registrado em Piracicaba por um familiar do suspeito, que permanece foragido.

Paulo Roberto Maciel teve sua prisão preventiva decretada em 7 de junho, porém ainda não se apresentou às autoridades, sendo considerado foragido da Justiça. Segundo a defesa do suspeito, um recurso de habeas corpus está pendente de julgamento no Tribunal de Justiça de São Paulo, e ele se apresentará no momento oportuno.

Os casos de estupro, importunação e assédio sexual teriam ocorrido entre 2017 e 2022, no ambiente de trabalho das mulheres. Paulo ocupava um cargo de chefia, enquanto as denunciantes eram suas subordinadas, incluindo estagiárias. Algumas das vítimas, inclusive, desistiram de seguir a carreira jurídica devido às experiências traumáticas.

Uma das vítimas, em entrevista ao G1, relatou ter ficado doente e precisado de tratamento médico após deixar o estágio. As denúncias foram investigadas após uma das mulheres registrar um boletim de ocorrência em abril deste ano, resultando na abertura de um inquérito pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM).

Antes de procurar a polícia, as denúncias foram feitas à 2ª Vara Criminal, mas somente com a abertura do inquérito é que um processo administrativo preliminar foi instaurado. De acordo com a advogada Rayssa Blumer, representante de duas das denunciantes, o servidor não foi afastado de suas funções durante o procedimento interno, o que fez com que as vítimas convivessem com ele no mesmo ambiente por mais de um mês.

A defesa de Paulo alega que ele estava de férias durante a apuração das denúncias e, posteriormente, foi afastado por licença médica. O advogado considera que o pedido de prisão de seu cliente é precipitado, apesar da gravidade das acusações, e afirma que aguardará a instrução probatória para esclarecer os fatos.
Coordenador de cartório suspeito de assédio é denunciado por parentes no Fórum de Botucatu



Com informações do G1
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