Nesta quinta-feira (15), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), emitiu uma determinação para que o influenciador digital Bruno Monteiro Aiub, conhecido como Monark, seja convocado a prestar depoimento à Polícia Federal (PF) em um prazo de cinco dias.
Essa decisão complementa a medida de bloqueio das redes sociais do influenciador, que já havia sido determinada pelo ministro ontem (15).
Além de ter seus perfis bloqueados, Monark também está sujeito a restrições de publicação e compartilhamento de notícias falsas. Como penalidade pelo descumprimento da decisão, foi estabelecida uma multa no valor de R$ 10 mil. Recentemente, o influenciador foi acusado pelo ministro de disseminar informações fraudulentas relacionadas às eleições.
A decisão de Moraes foi motivada por um relatório elaborado pela assessoria de enfrentamento à desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Por meio de uma petição enviada ao Supremo, o tribunal eleitoral informou sobre a veiculação de um vídeo de Monark na plataforma de mídia social Rumble, no dia 5 de junho.
No referido vídeo, o influenciador faz comentários acerca do papel do Supremo e do TSE, levantando suspeitas sobre o processo eleitoral.
"Por qual motivo o Supremo está empenhado em garantir a falta de transparência nas eleições? Nós observamos o TSE censurando pessoas, Alexandre de Moraes prendendo indivíduos, uma série de acontecimentos, e, ao mesmo tempo, eles estão impedindo a transparência das urnas? Isso nos deixa desconfiados. O que está sendo tramado nas urnas? Qual é o interesse por trás disso? Manipular os resultados? Manipular as eleições?", indagou Monark.
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