Viaduto Jamil Cury, uma obra na Castelo Branco em Itatinga que ficou parada por quase 40 anos

Imagem do Viaduto Antonio Jamil Cury, em sobreposição  o retrato do ex-prefeito de Botucatu que empresta o nome ao viaduto
foto de Clóvis Ferreira – Digna Imagem

Quem passa hoje pelo viaduto Engenheiro Antonio Jamil Cury, que fica no km 205,5 da pista oeste da rodovia Castelo Branco (SP-280), pode não saber, mas aquela obra ficou praticamente abandonada por quase 40 anos.

A construção do viaduto projetado pelo engenheiro-arquiteto, João Batista Vilanova Artigas (1915 – 1985), localizado no sentido Capital /Interior, em Itatinga, região de Botucatu, começou no início da década de 1970 e previa viadutos gêmeos, um em cada pista, transpondo assim um abismo em trecho de serra. Entretanto, a pista capital-interior, não foi construído. 

Isso aconteceu porque a obra foi iniciada na gestão do Governador do Estado de São Paulo, Abreu Sodré (1967 – 1971) e ele decidiu levar a rodovia até Avaré, ao invés de finalizar o viaduto, deixando o trecho como único de pista simples da Castelo. Em 1971 o engenheiro Paulo Maluf assumiu como Secretário Estadual de Transportes no governo de Laudo Natel (1971 – 1975) e continuou a construção da rodovia até Espírito Santo do Turvo, deixando a conclusão do viaduto para outro momento.

Im,agem do viaduto inacabado com pilastras e ferragem ao ar livre e enfgerrujando



O trecho que afunilou o trânsito da rodovia por quase 4 décadas, só teve sua realidade modificada em 2008, quando a Concessionária SPVias, retomou a duplicação do trecho da Serra de Botucatu retomando assim as obras do viaduto inacabado. 

A obra, contou com a implantação de dois viadutos e recuperação daquele já existente, garantindo ainda a implantação de dois quilômetros de pista, com duas faixas de rolamento, acostamento, refúgio, drenagem e elementos de segurança viária. Obras que totalizaram um investimento de R$ 55 milhões, viabilizado pelo Programa de Concessões Rodoviárias do Governo do Estado de São Paulo.


A inauguração do trecho revitalizado ocorreu em uma sexta-feira, dia 5 de março de 2010, e contou com a presença do governador José Serra, em solenidade realizada às 14 horas, exatamente no viaduto recém construído.

Vinte e seis dias após a inauguração o viaduto foi oficialmente batizado com o nome do ex-prefeito de Botucatu, Engenheiro Antonio Jamil Cury, em decreto assinado pelo Governador do Estado de São Paulo, José Serra, no dia 31 de março. Jamil Cury era engenheiro de formação, e foi prefeito da cidade por duas gestões, 1983/1988 e 1993/1996, vindo a falecer em 5 de dezembro de 2004, por problemas cardíacos. 

Quem foi Jamil Cury, político que empresta seu nome ao Viaduto

Foto do ex-prefeito de Botucatu, Jamil Cury, em close



Jamil Cury era engenheiro de formação, elegendo-se prefeito de Botucatu por duas vezes, entre 1983 e 1988 e 1993 e 1996. Faleceu em 5 de dezembro de 2004, por problemas cardíacos. Pai dos políticos João Cury Neto, Fernando Cury, e também de Jamila, Renata e Antônio Jamil Cury Junior.

O ex-prefeito e deixou um legado de obras significativas na cidade de Botucatu, como Ginásio Municipal de Esportes Dr. Mário Covas Júnior, com capacidade para 7 mil pessoas, um dos maiores do Estado de São Paulo e o Teatro Municipal Camilo Fernandez Dinucci, considerado uma casa de espetáculos com uma das melhores acústicas do Brasil.

Por Renato Fernandes

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