Acusado de matar influencer em Sorocaba é suspeito de estuprar criança de 2 anos

Acusado de matar influencer em Sorocaba é suspeito de estuprar criança de 2 anos


O acusado de matar a influencer Carol Pascuin, em 2021, em Sorocaba (SP), é suspeito de ter estuprado uma criança de dois anos em Itapeva (SP). Um boletim de ocorrência por estupro de vulnerável foi registrado na cidade. Eduardo de Freitas nega as acusações e afirma que está sendo "vítima de uma monstruosidade".

Conforme o documento, após o suspeito ter ficado sozinho com a criança, que tem apenas dois anos e dez meses e é parente Eduardo, os pais notaram uma mudança no comportamento do menino. Logo que foi deixada em casa, a criança relatou o abuso à família.

O crime teria ocorrido em 10 de julho, na casa de outro familiar da vítima, e o boletim de ocorrência foi registrado dois dias depois. O pai do menino contou ao g1 que o suspeito visitava a família ao menos uma vez por ano.

"Insistiam que a gente deixasse a criança com ele. A gente ficava comovido e acabava cedendo. Jamais que a gente ia esperar esse tipo de situação", comenta.
No dia do ocorrido, quando o casal voltou, depois de uma ou duas horas, a criança estava quieta e ofegante. "Até então, ninguém desconfiou de nada", comenta.

"Depois, a criança, na noite do dia seguinte, começou a reclamar de dores. Aí, a gente desconfiou. Lembramos que ele [Eduardo] contou que a criança queria fazer xixi e que ele a levou ao banheiro", lembra.

Ainda conforme o pai, o menino voltou a fazer xixi na cama e a defecar nas calças depois do ocorrido. A criança foi atendida na Santa Casa de Itapeva e, após o abuso ter sido confirmado pela médica, foi acompanhada pelo Conselho Tutelar da cidade para os demais procedimentos, incluindo o registro da ocorrência.

"Faz uns três dias que a gente não dorme, que a criança está agitada. Parece que roubaram meu filho e colocaram outro no lugar", diz.
O pai também contou que pediu medida protetiva para o filho. "A gente já conhece a índole. Ele costuma silenciar as vítimas", afirma.

A família aguarda o resultado de um exame feito no Instituto Médico legal (IML), que deve ficar pronto nos próximos 30 dias.


O pai da criança abusada também relata que o suspeito tentou ligar para ele de forma insistente, mas que ele não atendeu. O homem reside no litoral de São Paulo.

Suspeito nega


Ao g1, Eduardo de Freitas negou a situação e afirmou: "isso que estão fazendo comigo é uma monstruosidade". Ele não respondeu sobre quais medidas tomará em relação à denúncia.

Em 13 de novembro de 2021, a vendedora Anna Carolina Pascuin Nicoletti, à época com 24 anos, foi encontrada morta com um tiro na cabeça, dentro do próprio apartamento no bairro Wanel Ville, em Sorocaba. O local estava todo revirado e sem os celulares e computadores da vítima, mas não tinha sinal de arrombamento e estava com a porta destrancada.

O ex-padrasto da vítima, Eduardo de Freitas, é o principalmente suspeito do crime e chegou a ser denunciado pela morte de Anna Carolina. Ele foi preso temporariamente por 60 dias, mas a Justiça não decretou a sua prisão preventiva. Com isso, o homem foi solto, mesmo virando réu por homicídio qualificado.

À mãe, a jovem afirmou ter sofrido abusos sexuais do então padrasto desde os 14 anos. A vítima já tinha 18 anos quando a situação veio à tona, mas os supostos abusos não foram denunciados à polícia na época.

Depois de se separar da mãe de Anna Carolina, Eduardo passou a perseguir a jovem. Com a morte da influencer, a Polícia Civil analisou os aparelhos do réu e achou uma anotação em bloco de notas de um aplicativo espião, que também pode ser chamado de "spyware" ou "stalkerware".

Segundo a investigação, enquanto Carol, como era conhecida por parentes e amigos, ainda morava em Pilar do Sul (SP), o réu invadiu a casa dela e passou a lhe enviar fotos dos cômodos e mensagens, quando acreditou que ela estaria com outra pessoa. A bolsa dela também teria sido levada, mas foi devolvida depois.

Após a ida da jovem para Sorocaba, em tentativa de fuga, segundo a família dela, o ex-padrasto teria criado um perfil fake e se passado por um cliente para visitá-la na loja onde trabalhava.

Em nota, a defesa de Eduardo informou que ele realmente enviava mensagens a Anna Carolina, mas que seriam de "preocupações paternas".

Depois do crime, a Justiça proibiu o réu de manter contato e se aproximar dos familiares da vítima e devendo manter distância mínima de 100 metros deles, sob pena da decretação da prisão cautelar novamente.

O laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que a vítima sofreu um disparo de arma de fogo na região testa, sem a saída do projétil. A arma do crime não foi localizada.

Do G1
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