Redes sociais: você está aqui para socializar, odiar ou criticar

Redes sociais: você está aqui para socializar, odiar ou criticar


Se você utiliza as redes sociais existe uma pergunta que é necessário fazer: Por que eu quero manter presença nas redes sociais? Se você ainda não se questionou quanto a isso faça. Garanto que a resposta pode mudar drasticamente a forma como se utiliza desse espaço.

Outra postura importante, e fundamental, é a respeito da coragem e do medo. O que você posta de maneira fria através do teclado você seria capaz de gritar em um palanque para uma platéia equivalente a seu número de seguidores? Se não é capaz, pense duas vezes antes de postar.

Acho necessário um pensamento; aquilo que você posta no perfil alheio, seja em forma de resposta, comentário ou reação você é capaz de dizer na cara da pessoa? Bom, se não é, não cometa o erro de postar, pois a pessoa pode ter mais coragem que você.

Falo isso por uma razão simples, essa semana tive um problema com um amigo de escola fiz uma postagem à qual ele discorda e por discordar foi iniciado um debate, uma discussão. Desnecessária, minha postagem reflete o que penso sobre determinado assunto e não vai ser um comentário de Facebook que vai mudar minha opinião. A discussão se alongou, pois gosto de um debate, ainda mais quando estou em meu perfil.

O debate cresceu chegou a um ponto que para encerrar fui grosso e acabei perdendo o amigo, fui bloqueado. Reação desnecessária se houvesse uma percepção de que a discussão estava em um espaço nada democrático, um perfil particular. Agora fica a questão: Até quando vamos perder amigos que pensam diferente da gente?

Meu avô tinha um ditado e me ensinou a encerrar um discussão e a fórmula é simples: "Eu sei que pau, é pau.

Mas, se meu amigo dizer que pau é pedra vou tentar explicar, se ele persistir, vou fingir que pau é pedra e tudo bem. Continuamos a ser amigos do mesmo jeito".

As redes sociais está formando uma geração que quer impor seus pensamento, filosofias, lógicas e doutrinas de maneira desumana, uma geração (existe exceções) que não aceita aquele amigo próximo que pensa diferente pois tem um fake ou um perfil real que nunca vou conhecer pessoalmente que pensa igual a mim e por isso acho que posso descartar a relação; antiga e próxima por uma ilusão. Dessa forma podemos dizer que platão foi um visionários.

Chegamos ao ponto em que um ladrão critica o outro por estar roubando e cometendo crime, um corrupto aponta o dedo ao outro por ter aceito propina. É a concretização do ditado "Macaco senta no próprio rabo para falar do rabo alheio" e estão se esquecendo de que "quem tem telhado de vidro não atira pedra no telhado do vizinho".

O extremismo é tamanho que o macaco que senta no rabo se sente o King Kong e quando ve o rabo alheio se lança em discursos de ódio e intolerância se esquecendo que também tem dívida no cartório. Hipoteticamente, é aquela história, quer furar a fila do Posto de Saúde sem ninguém saber e depois, na rede social, onde todos vão ler, reclama do senhor idoso que morreu na fila. Poxa se não furasse a fila talvez o idoso tivesse sobrevivido, ou estou mentindo?

Outro dia, na rede social eu vi um funcionário público reclamando da corrupção, o engraçado é que percebi que ele estava fazendo essa reclamação durante o expediente e o cargo desse funcionário é de atendimento ao público.

Agora fica a grande dúvida: Minha conduta é semelhante a aquela que prego e cobro de meus semelhantes no Facebook, se não for... Meu amigo; você tem um problema e precisa resolver para não se tornar um hipócrita virtual.

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Renato Fernandes Jornalista com ampla experiência, antes de ingressar na redação do Segue Rumo passou por importantes meios de comunicação da cidade onde reside (Botucatu), como Diário da Serra (20 anos), folha Serrana, Folha Regional, Revista O Lojista, blog O Grito Notícias, Solutudo. Experiente no jornalismo web e formado em Análise em Mídias Digitais e ampla experiência em SEO atuando ainda na redação, edição, revisão de textos, e produção de conteúdo para o Youtube


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