De ontem.
Acordar numa manhã fria, é pros fortes!
Enquanto eu escutava o jornal da Clube, Laura foi ao mercado.
Café forte, lanche de mortadela frita penapolense, saudades da Voeli!, tudo bem devagar...
Banhos, quintal.
Despedir da Silvia Regina, ahhhh...
Fiquei herdeira de orquídeas, lírio e antúrio.
Mas choramos sim, as duas.
Nossa história já contei aqui.
Num primeiro de maio, na véu de noiva, estava com Silvinha Avelar, Silvia Regina não tinha havaianas, emprestei, pé de peixe recém inaugurado...
Enfim...
Depois de quatro anos ela está se despedindo da cidade que aprendeu a amar, onde fez amigos e está deixando um conforto, um aconchego, pra quando quiser.
Amiga, é pra sempre!
Estarei aqui, fique a vontade!
Canção da América, Milton Nascimento.
Passeios e passeios.
Providências pro almoço.
As flores da Silvia já acomodadas na varanda do quintal.
Almoçamos, organizamos.
Buscamos o Fer e partimos pra encontrar Nora, Nancy e Carlos.
Condomínio das meninas, Cachoeira da Marta.
Surpresa musical.
Carlos Lima, maestro e músico, gerente de projeto social em Mogi Mirim, que já tocou e toca com grandes da MPB, nos mostrou essa obra de arte intercontinental, lindo lindo lindo.
I sing you and embrace, luuuuxoooooo!!!!
Estar aqui, entre amigos do pra sempre, é uma benção.
Boas práticas, boas palavras, boas energias e vibrações.
Nada a reclamar, só a agradecer.
Tudo bem tudo bom.
Da tarde ao final da tarde.
Da tardezinha a noitinha.
Foram horas e horas de prosa e boa música, de memórias e músicas tudo a ver.
Deixei de fotografar, deixei de registrar nomes, deixei rolar.
Estivemos reunidos na varanda da Nancy.
Foi lindo promover o reencontro da Nora e da Laura.
Teve simpatia imediata entre os que acabavam de se conhecer.
A energia e as vibrações fluiram naturalmente fortes e positivas.
As memórias foram as melhores.
Afinal, já evoluímos o suficiente pra só falar do que vale a pena, do bom e do melhor.
Brindes, petiscos, canções.
Pessoas.
Considerações.
Muitas memórias e emoções.
Gargalhadas e lágrimas.
Esclarecimentos.
Posso afirmar que fui privilegiada por poder estar ali.
Uma primeira vez sem cumprir esse compromisso da coluna que criei, que regrei.
Faltam 3 minutos pra começar o sábado.
O ineditismo desses dias, nem só pela presença da Laura, nem só pela mudança de rotina, talvez por tudo, inclusive, alguma coisa mudou.
Hoje estou postando a coluna de ontem sem me sentir culpada.
Porque, afinal, se escrevo porque quero, se escrevo pra fazer uma catarse e não morrer afogada pelas palavras que vem do meu pensar.
Se sou dona desse movimento, tudo posso.
Sábado, 15/05.
Aniversário do meu pai.
Muitas saudades e amor eterno.
Gratidão, pai!
Para reflexão.
"...Ainda assim acredito
Ser possível reunirmo-nos
Tempo, tempo, tempo, tempo
Num outro nível de vínculo
Tempo, tempo, tempo, tempo..."
Caetano Veloso.
Resistir em qualquer lugar.
Seguimos.
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Texto: Andrea Morato
Página da autora Sob o Olhar Azul
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