Controle da Mente: cuidado, eles querem manipular seus atos e pensamentos

O cérebro humano é tema constante de pesquisas e investigações avançadas. A medicina ainda engantinha nessa área, acreditar que as únicas razões para os estudos sejam a cura de doenças e males seria subestimar os cientistas.

O controle mental é algo que instiga os governos do mundo e sem dúvida recebe financiamentos altos para a sua manutenção.


Um dos exemplos mais antigos do controle mental data o período das Cruzadas, entre os anos de 1095 e 1270, na Persia, atual Irã. Na época, a seita comandada por Hassan I Sabbath (Velho da Montanha) transformava seus seguidores em assassino levando-os a uma fortaleza na Montanha Alamut. 

Em 1953 a CIA criou o programa MK Ultra, cujos objetivos era o desenvolvimento de técnicas de interrogatório e o soro da verdade. O projeto percorreu métodos insanos, como a lobotomia, eletrochoque, drogas alucinógenas e hipnose.

Entretanto, o programa escondia outros objetivos, como a criação do agente secreto perfeito, um profissional que não saberia ser espião até ser acionado por um gatilho, que poderia ser um livro, uma palavra, ou imagem.

Em 1970, investigações levaram a inteligência americana até o MK Ultra e o Senado Americano pediu explicações à Cia. A agência admitiu o programa e confessou ter submetido dezenas de cidadãos americanos a testes de controle mental entre os anos de 1955 a 1958.

Outro programa que caminhou rumo ao controle mental ficou conhecido como Projeto Montauk. Muita lenda e fantasia giram em torno desse empreendimento. Segundo teorias conspiratórias o projeto teve início em 1971, na base aérea americana do Monte Montauk, Nova Iorque.

O início desse projeto se dá em 1943, com a criação do comitê de pesquisa Projeto Fênix comandado pelo físico húngaro-americano Janus Eric Von Neumann.

Neumann concluiu que as ondas eletromagnéticas alteravam a percepção humana da realidade e poderiam ser usadas para exercer controle mental à distância.

Em 1971 o Projeto Fênix foi transferido para a base aeronáutica de Nova York, e rebatizado como Projeto Montauk.

Entre as pesquisas desenvolvidas na base constava um experimento psicotrônico, ou seja, a fusão entre computador e mente humana através de pulsos eletromagnéticos. Segundo o livro “Conspirações – Tudo o que não querem que você saiba”, de Edson Aran, os cientistas defendiam a tese de que a mente humana emite ondas eletromagnéticas que são decodificadas com maior facilidade por sensitivos.

Com isso, a transmissão de ondas artificiais na mesma frequência das naturais, fariam com que os receptores vissem e pensassem o que o emissor quisesse, por trás dessa teoria o projeto trabalhava para a manipulação de idéias à distância.

A Marinha Americana nega a existência dos projetos e afirma que trata-se apenas de lendas urbanas.

No dia 20 de abril de 1976, o governo americano registrou a patente nº 3951134, referente a um dispositivo que utiliza ondas eletromagnéticas para monitorar e ajustar ondas cerebrais a distância. O mecanismo seria capaz de digitalizar o cérebro humano, ou apenas algumas regiões.

Segundo o documento, aparelho e método serviriam para o acompanhamento das ondas cerebrais utilizando componentes remotos. Mais especificamente alta freqüência, com transmissores que irradiam energia eletromagnética em antenas com capacidade para varrer todo o cérebro ou qualquer outra região desejada.

Os diferentes sinais de freqüências penetrariam no crânio, invadindo o cérebro, onde se misturam para produzir uma onda de interferência por radiações moduladas em sua atividade natural.

A onda de interferência é retransmitida pelo cérebro e recebida pela antena de uma estação remota gerando o monitoramento passivo ou afetando processos neurológicos através de um transmissor.

Outra patente assustadora foi requisitada pelo Dr. Oliver Lowery de Norcross, Geórgia, trata-se da patente americana de nº 5.159.703 – “Sistema de Apresentação Subliminal Silenciosa” (Silent Subliminal Presentation System), destinada para uso comercial em 1992. O sistema também é conhecido como tecnologia de transportador subliminal, ou Espectro do Som Silencioso Espalhado (SSSS), militarmente o sistema é apelidado de S-Quad.


“Um sistema de comunicações silencioso no qual transportadores não-auriculares, nas zonas de frequências áudio muito baixas (ELF) ou muito altas (VHF) ou no espectro adjacente de frequências ultra-sónicas, são de amplitude ou frequência moduladas com a informação desejada e propagadas acustica ou vibracionalmente, com a finalidade de induzir o cérebro, tipicamente com o uso de alto-falantes, fones de ouvido ou transdutores piezoeléctricos.

Os portadores modulados podem ser transmitidos directamente em tempo real ou podem ser adequadamente gravados e armazenados em suporte mecânico, magnético ou óptico para posterior retransmissão aos ouvintes, de forma retardada ou repetida”.

O dispositivo sugere o controle sobre a emoção humana, pensamentos e até mesmo sugerindo ações especificas. O mais assustador é que o sinal pode ser emitido através das antenas da HAARP  (High Frequency Active Auroral Research Program), ou torres GWEN, antenas de celulares ou via satélite utilizando o sistema de TV digital.

Teórias de conspiração apontam que a rendição em massa de soldados Iraquianos em 2003 (Veja aqui ou aqui) demonstra que o sistema já vem sendo testado. Nesse caso são apontadas as antenas da Haarp como emissoras do sinal, ressaltando que nessa data a base localizada no Alaska registrou atividade intensa.

Pesquisas sobre leitura e controle da mente continuam até os dias de hoje. Em março de 2010, a imprensa mundial noticiou que cientistas ingleses desenvolveram um software capaz de identificar o que uma pessoa esta assistindo.

A descoberta pertence a cientistas da University College, de Londres, e veio a público no dia 11 de março de 2010, pelo pelo jornal inglês DailyMail.

A pesquisa transcorreu da seguinte forma: voluntários tiveram acesso a três filmes, em seguida foi solicitado que eles pensassem sobre cenas específicas enquanto seus cérebros eram escaneados.

Cada cérebro apresentou reações diferentes para cada filme, permitindo a classificação dos padrões. Os testes tiveram uma média de acerto de 45% “Porcentagem mais alta do que se tivesse tentado adivinhar”, explicaram os cientistas à revista científica Biologia Atual.

Para o pesquisador Martin Chadwick isso aponta que “as memórias são gravadas em um padrão regular”.

Em 2009, a pesquisadora Eleanor Maguire usou a mesma técnica para descobrir onde algumas pessoas estavam enquanto se moviam em um ambiente de realidade virtual. “estamos nos aproximando da leitura da mente”, garante.

Outras pesquisas, desenvolvidas na Universidade Carnegie Mellon, no estado americano da Pennsylvania, utiliza equipamento de ressonância magnética como máquina de interpretação de pensamentos.

Voluntários participam de sessões de uma hora. Dentro do equipamento eles são sugestionados a pensar em palavras que aparecem no monitor, sendo elas: adorar, odiar, insultar.


Cientistas começam a decodificar os sinais da mente     

A partir desse processo, o um software divide o cérebro em 20 mil partes, chamadas voxels, identificando as áreas por onde o sangue passa com maior intensidade, essas regiões são ativadas pelo pensamento específico de cada palavra, tornando os os voxels azuis. Em regiões com atividade saguinea extrema eles ficam amarelos chegando ao tom vermelho.

A experiência se repete com vários voluntários, criando um padrão de voxels e movimentação asanguínea, possibilitando estabelecer o que vem sendo chamado de Dicionário de Pensamentos. A imagem gerada por cada pensamento é comparada com milhares de outras.

Pela semelhança entre a imagem produzida e aquelas que estão catalogadas o computador é capaz de dizer exatamente o que o voluntário estaria pensando. Assim, constroem uma espécie de dicionário de pensamentos.

As pesquisas estão avançando e a expectativa dos responsáveis, entre eles o doutor Marcel Just, é que logo será possível dispensar a máquina de ressonância e tornar o dispositivo de leitura portátil. Com decodificadores capazes de identificar os pensamentos de forma precisa, sem deixar rastros.

Experimentos, testes e pesquisas dessa natureza acontecem em todo o globo terrestres, no Japão, o Instituto de Pesquisas em Telecomunicações Avançadas, em Quioto desenvolve um equipamento para gravar os sonhos através da identificação das imagens formadas no cérebro.

Testes iniciais apresentaram sucesso. Durante os experimentos, cientistas projetaram dentro de um aparelho de ressonância magnética símbolos geométricos com voluntários que ficavam olhavam fixamente para as figura.

O software captou a atividade cerebral e a interpretou precisamente. Ambos os exemplos anteriores foram tema de uma reportagem do programa Fantástico, que vai ao ar aos domingos, pela Rede Globo de Televisão, no dia 28 de março de 2010.

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Por Renato Fernandes Jornalista com ampla experiência, antes de ingressar na redação do Segue Rumo passou por importantes meios de comunicação da cidade onde reside (Botucatu), como Diário da Serra (20 anos), folha Serrana, Folha Regional, Revista O Lojista, blog O Grito Notícias, Solutudo. Experiente no jornalismo web e formado em Análise em Mídias Digitais e ampla experiência em SEO atuando ainda na redação, edição, revisão de textos, e produção de conteúdo para o Youtube


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